Redes de Cooperação: um novo modelo de negócios

No mercado atual, é essencial a união de forças e a cooperação entre empresas para aumentar a competitividade e garantir a permanência do negócio. Uma das maneiras de se trabalhar coletivamente são as Centrais de Negócios ou Redes de Cooperação: conjunto de empresas que se unem legalmente e se estruturam de forma organizacional, com o objetivo de identificar objetivos em comum e meios para atingi-los, alavancando as empresas associadas e gerando melhorias contínuas. Tudo isso contribui para que essas empresas se destaquem e se diferenciem no mercado, tornando-se mais fortes perante os concorrentes.

Podemos destacar a troca de experiência, a resolução de problemas em conjunto, a negociação e compra coletivas, treinamentos e marketing compartilhados, serviços contratados, marca forte, novas oportunidades de negócios, aumento da produtividade, redução de custos e aumento da rentabilidade como alguns exemplos de benefícios de se estar inserido dentro de uma Rede de Cooperação. Outro fator importante é que, apesar das Redes de Cooperação serem legalmente constituídas, a empresa associada não perde sua individualidade, autonomia e poder de decisão perante sua empresa.

Pode-se dizer que a cooperação e o comprometimento são os principais fatores que regem este modelo de negócio e são de extrema importância para que este modelo gere os resultados esperados. A linha de raciocínio para a elaboração das ações e estratégias, bem como a realização das mesmas dever ser de coletividade e de pensamento em conjunto, eliminando-se o pensamento e a conduta individualista. Também se faz necessário tempo e dedicação por parte dos associados, além de ferramentas de gestão que formalizem a rede. Por se tratar de um novo modelo de negócio, é preciso se qualificar e contar com o auxílio de profissionais que entendam de redes e centrais de compras.

Portanto, pode-se afirmar que acreditar, trabalhar em equipe e se comprometer com esse modelo de negócio são os primeiros e fundamentais passos. Caso contrário, prevalecerá o individualismo e enfraquecerá a atuação da Rede de Cooperação, que não cumprirá com seu objetivo principal.

Caroline Hoffmeister

Pós-graduada no curso de MBA Gestão da Qualidade pela Feevale, graduada em Administração com Habilitação em Recursos Humanos pela Unisinos e formação de Coaching pela SLAC. E-mail: caroline @doms.com.br

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